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RE/MAX: Portugueses lideram compra e arrendamento de casa

Nos primeiros seis meses do ano, a RE/MAX transaccionou 31.664 imóveis, mais 6,1% do que em período homólogo de 2018 e mais de metade do total de propriedades negociadas em todo o ano passado. Os portugueses foram responsáveis por 81,1% das transacções, seguindo-se os brasileiros, franceses e ingleses.

Estes resultados, embora convirjam com um mercado em abrandamento, como preconizam vários estudos e relatórios que têm vindo a público, não suscitam dúvidas à RE/MAX: será mais um ano de crescimento. Como tem vindo a acontecer em ciclos anteriores, continuam a ser os portugueses quem mais adquire ou arrenda a casa. Entre os investidores estrangeiros, são os brasileiros quem mais negoceiam em imobiliário – na primeira metade deste ano, as transacções com cidadãos do país-irmão representam já 6,3%, mais 1,6 pontos percentuais que em todo o ano passado.

“No segundo semestre continuaremos a registar bons índices de crescimento em todos ou praticamente todos os indicadores económicos: facturação, recrutamento de novos consultores, reforço de equipa, número de transacções e partilha das mesmas, volume de preços, produtividade, entre outros. Não temos dúvidas que a rede registará um bom crescimento em 2019, não obstante haver sinais de um abrandamento da actividade do mercado e diferentes níveis de evolução”, antecipa Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX. A responsável não demonstra preocupação face à propagada desaceleração do mercado imobiliário, até porque a rede tem vindo a antecipar essa tendência “implementando novos conceitos e uma inovadora abordagem por via do cliente-comprador”. Na verdade, “o crescimento não é, em si, motivo de preocupação, mas não terá garantidamente o mesmo ritmo nas várias regiões do País”, acrescenta Beatriz Rubio.

Uma tendência, aliás, que já se nota no número de transacções negociadas por concelho neste primeiro semestre. Com 4.422 transacções, 14% do total registado pela RE/MAX, Lisboa lidera o top 10. Seguem-se Sintra (6,8%), Cascais (3,9%), Oeiras (3,8%), Almada (3,4%), Odivelas (2,6%), Setúbal (2,6%), Loures (2,6%) e Amadora (2,5%) – no total, os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa representam 46,4% dos imóveis transaccionados pela rede entre janeiro e junho deste ano. Na 10ª posição vem o Porto, com 2,4%, correspondentes a 771 propriedades.

À semelhança de anos anteriores, são os portugueses que lideram o volume de transacções negociadas pela RE/MAX no primeiro semestre do ano. Os cidadãos nacionais são responsáveis por 81,1% das compras e arrendamentos de imóveis. Sempre a crescer está o investimento dos brasileiros no imobiliário em Portugal. Em 2017, representavam 3% das transacções, no ano passado 4,7% e, agora, 6,3% só nos primeiros seis meses. Serão pelo terceiro ano consecutivo os cidadãos de nacionalidade estrangeira que mais imóveis negociaram com a RE/MAX.

Mantendo também a tendência nos últimos anos, os apartamentos são os dois tipos de propriedade que a rede imobiliária mais comercializa, representando 62,3% e 19,9% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas são os T2 (28,5%), seguindo-se os T3 (19,4%) e, finalmente, os T1 (10,3%). Aproximadamente 5,6% dos imóveis negociados entre Janeiro e Junho são terrenos e 4,6% lojas.

No final do primeiro semestre, a rede RE/MAX tinha 327 agências e 7.757 consultores. Com 15 novas unidades abertas este ano, a consultora imobiliária viu o número de agentes crescer 14,5%, tendo recrutado perto de 1.000 consultores em apenas seis meses.

Foto: Motoki Tonn – unsplash