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MatosinhosHabit aprova projecto para reabilitar Bairro dos Pescadores

Foi aprovado em Conselho de Administração da MatosinhosHabit o projecto de arranjos exteriores na Praceta do Mar e envolvente e o projecto de reabilitação de edifícios de habitação colectiva no Conjunto Habitacional do Bairro dos Pescadores. A obra tem início previsto para o final do ano.

A intervenção pretende melhorar um núcleo habitacional edificado numa zona central de Matosinhos e próximo das principais vias de comunicação, promovendo a requalificação urbana e incentivando a reabilitação dos blocos através de apoios financeiros.

Este documento segue agora para a Câmara Municipal de Matosinhos para que possam, também, nessa instância ser aprovado e, logo que oportuno, possa ser remetido aos serviços municipais competentes para o lançamento da empreitada.

Pertencente à freguesia de Matosinhos, este núcleo apresenta vários espaços em algum estado de degradação, decorrente dos vários anos que já passaram desde a sua construção em 1960. Composto por propriedade mista, o Bairro dos Pescadores engloba 104 fracções, divididas entre habitações municipais e privadas. Os domicílios municipais serão alvo de intervenção directa por parte do município, ao passo que as habitações privadas poderão beneficiar de financiamento no âmbito do “1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”.

“A requalificação do núcleo habitacional do Bairro dos Pescadores é um projecto de máxima importância, visto tratar-se de um núcleo com alguns anos e que dispõe de diversos espaços degradados. Tem havido, por isso, uma preocupação do município na requalificação urbana e arquitectónica com o intuito não só de melhorar a sua imagem urbanística, mas também de proporcionar aos moradores mais conforto e qualidade de vida habitacional”, refere Tiago Maia administrador da MatosinhosHabit.

Para que o projecto correspondesse às expectativas e necessidades dos habitantes, a Câmara Municipal de Matosinhos e a MatosinhosHabit promoveram uma série de reuniões, onde a população residente foi auscultada, contribuindo com diversas sugestões de intervenção, designadamente em termos mobilidade urbana, de espaços verdes e jardins, de acesso às entradas das habitações e da redução das barreiras arquitectónicas.

Tiago Maia salienta que “para nós era essencial ouvirmos os moradores e ficar a par do grau de satisfação e de insatisfação de quem vive neste bairro há muitos anos. Só com este contributo, obviamente em sintonia com o arquitecto responsável, o projecto se poderia desenvolver para que as melhorias de requalificação beneficiassem o bem-estar dos seus habitantes.”.

Assim, e numa primeira fase, serão intervencionados os espaços envolventes nomeadamente em termos de arquitectura, estabilidade, iluminação pública, telecomunicações, águas pluviais, segurança e saúde, gás e resíduos. Posteriormente, será reabilitado um bloco detido maioritariamente pelo município. Servindo de estimulo para que outros “privados” iniciem as obras de reabilitação, por exemplo, através do programa “1.º Direito”.