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Procura por alumínio pode vir a aumentar em 40%

Segundo as previsões da Associação Europeia do Alumínio, a reciclagem do alumínio poderá reduzir as emissões em 37% até 2030 e 46% até 2050, o equivalente a evitar 39 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. Os sectores da construção, automóvel, embalagem estão entre os principais consumidores.

O plano Estratégico da Associação Europeia do Alumínio, European Aluminium´s 2050, prevê que o aumento da reciclagem de alumínio pode evitar até 39 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano até 2050, reduzindo a dependência de importações da Europa, podendo gerar cerca de 6 mil milhões de euros por ano para a economia europeia.

De acordo com o relatório, as características do alumínio como material circular e permanente, capaz de ser reciclado sem perder as suas propriedades originais tornam-no um recurso vital para uma economia circular e neutra para o ambiente, tornando-se no material do futuro para os. As taxas de reciclagem do alumínio estão entre as mais elevadas em comparação com outros materiais, na Europa, as taxas de reciclagem são superiores a 90% nos setores automóvel e da construção e 75% para as latas de alumínio.

O relatório prevê, ainda, que com um volume crescente de sucata acessível na Europa, a reciclagem de alumínio em fim de vida pode crescer para um mercado de 12 mil milhões de euros até 2050, permitindo que a indústria do alumínio apresente uma oportunidade para a economia circular, pois através da utilização do alumínio nos diversos produtos, estes atingem o seu tempo de vida útil máximo.

A utilização do alumínio continuará a crescer no sector automóvel e no setor da embalagem, onde irá melhorar a taxa global de reciclagem de embalagens e esforçar-se por reciclar 100% das latas de bebidas até 2030.

Para o Presidente da Associação Portuguesa de Alumínio, Rui Abreu, “este investimento na indústria da reciclagem de alumínio favorece o surgimento de uma verdadeira economia baseada na circularidade, na sustentabilidade, numa economia com futuro.”

DR Foto: Cedida por Associação Portuguesa de Alumínio