As águas de S. Jorge

O Roca Lisboa Gallery vai ser palco do Ciclo de Conferências ‘História e Culturas da Água’. A primeira edição decorre no dia 19 de Abril, às 18h00, com o tema: ‘As Água (in)visíveis da Colina do Castelo de S. Jorge’.

A água subterrânea sempre esteve presente no imaginário popular de Lisboa reflectida, quer nos inúmeros poços, minas e nascentes que aí existem, quer em locais que já desapareceram, mas que deixaram a sua marca indelével na toponímia local.

É o caso da colina do Castelo de São Jorge que, pelas suas características topográficas, geológicas e hidrográficas, proporciona uma rede variada de escoamentos subterrâneos com zonas de recarga e descarga bem identificadas de que as nascentes hidrotermais em Alfama e as minas de Mouraria são exemplos paradigmáticos.

Neste contexto, o Roca Lisboa Gallery promove a primeira conferência do Ciclo História e Culturas da Água, organizado pela Roca e pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia.

A conferência conta com a participação do Engenheiro Luís Ribeiro, que desenvolverá o tema ‘As águas (in)visíveis da colina do Castelo de São Jorge’.

Luís Ribeiro é engenheiro de minas pelo IST (1978). Doutorado pela Universidade Técnica de Lisboa (1992). Professor Associado com  Agregação no IST onde é responsável pelo grupo de disciplinas de Hidrogeologia e Recursos Hídricos Subterrâneos. Investigador do CERIS do IST. Investigador Prometeo na ESPOL, Guayaquil, Equador. Professor visitante da Universidade de Antioquia, Medellín, Colômbia. Coordenador desde 1992 de mais de 30 projectos nacionais de internacionais na área de Águas Subterrâneas. Foi consultor dos  Planos de Bacia Hidrográfica das Regiões Norte, Centro e Tejo-Sado e do Plano Nacional de Água. Consultor do Plano de Gestão de Águas Subterrâneas da Colômbia.