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CCB vai criar uma “mini-cidade” sustentável

Chama-se “Cidade do Zero” e vai poder ser visitada por todos nos dias 16 e 17 de Setembro, das 10h às 22h, no Centro Cultural de Belém. O objectivo é demonstrar ao público como seria viver numa cidade totalmente sustentável e inclusiva.

Assinado pelo arquitecto Manuel Cruchinho, o projecto inovador vai abordar temas como a economia circular, a alimentação, o consumo, a inclusão e a sustentabilidade, entre outros, através de workshops, palestras, debates, oficinas e showcookings que contarão com a participação de especialistas de diversas áreas da ciência e profissionais de outras áreas de actuação.

A “Cidade do Zero” vai contar com uma zona de mercado que se irá situar no espaço exterior do CCB, incorporando um modelo de mercado mais tradicional, com venda de marcas nacionais mais sustentáveis, com modelos alternativos de economia circular, onde se inclui um mercado de trocas, de vendas em segunda mão e várias oficinas de reparação.

Todas as marcas presentes no evento são nacionais e destacam-se por princípios como a produção ética, impacto social, circularidade, gestão de resíduos ou trabalho com matérias-primas recicladas.  Neste mercado ético e sustentável é possível encontrar marcas especializadas em soluções de energias renováveis, de mobiliário e decoração, para além de artigos de moda, cosmética, bebé & criança, limpeza, comida & bebidas e outdoor.

Manuel Cruchinho, sócio fundador da MCA – Manuel Cruchinho Arquitectos, é o autor do projecto de design da “Cidade do Zero” e afirma que “é com grande entusiasmo que estamos a encarar o desafio de desenhar e projetar a Cidade do Zero. Sabemos da importância que reveste este evento e foi essencial centrarmo-nos primeiramente na mensagem que se pretende transmitir e aplicá-la ao desenho do espaço. Apostámos em materiais crus e naturais para conceber esta cidade, com ruas, praças e “edifícios”

A acessibilidade e inclusão também estão asseguradas neste evento sendo todo o recinto adaptado a pessoas com mobilidade reduzida. Há também, e uma vez mais, a possibilidade de tradução das palestras e workshops para Língua Gestual Portuguesa.

DR Foto: Cedida por CCB