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Ministro não quer adiar decisões de política climática

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia afirmou que “adiar decisões de política climática para mais tarde traduz uma ineficiência do ponto de vista económico, e não apenas uma redução da proteção ambiental”.

Jorge Moreira da Silva esteve presente numa sessão sobre alterações climáticas e energia, na Cimeira de Ministros da Energia da OCDE, em Paris. Aproveitando o momento para lembrar que o sector da energia “tem grandes responsabilidades nas emissões de gás com efeito de estufa” uma vez que “dois terços de todas as emissões mundiais resultam do sector da energia, que têm vindo a aumentar em resultado de haver um consumo de energia cada vez maior, em especial dos países emergentes”.

Os ministros da Energia dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) recomendaram, na reunião de Paris, quatro medidas para diminuir a emissão de dióxido de carbono em três gigatoneladas, até 2030: eficiência energética, limitação à construção de novas centrais a carvão ineficientes, redução para metade das emissões de metano a partir da prospeção de petróleo e gás e limitação dos subsídios dados a combustíveis fósseis.

Jorge Moreira da Silva referiu também que vai levar as recomendações da reunião da OCDE para a 19.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que termina na sexta-feira, em Varsóvia, na Polónia.

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