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Investimento e consumo privado acelera na construção

A análise de Conjuntura do Sector da Construção da AICCOPN revela que, no segundo trimestre de 2024, o PIB aumentou 1,5%, em termos homólogos, taxa idêntica à do trimestre precedente, verificando-se uma aceleração do investimento e do consumo privado. No que diz respeito aos indicadores sectoriais, no 1.º semestre do ano, a evolução registada foi globalmente positiva.

No segundo trimestre de 2024, de acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB aumentou 1,5%, em termos homólogos, taxa idêntica à verificada no trimestre precedente, verificando-se uma aceleração do investimento e do consumo privado.

No que diz respeito aos indicadores sectoriais, no primeiro semestre do ano, a evolução registada foi globalmente positiva. No período em análise, o consumo de cimento no mercado nacional aumentou 2,8%, em termos homólogos, para 2.013 milhares de toneladas.

No segmento de engenharia civil, no primeiro semestre de 2024, verificou-se um crescimento no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 77,9% em termos homólogos, para 5.775 milhões de euros. Quanto ao montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, observou-se um aumento de 18,2%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável, para 1.706 milhões de euros.

No que concerne à evolução do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, até ao mês de Junho, totalizou 7.626 milhões de euros, valor que corresponde a um acréscimo de 31,6%, em termos homólogos. Ao nível do stock de crédito de empresas do sector da construção, detido pelas instituições financeiras, no mês de Junho, verificou-se uma redução de 2%, face ao mesmo mês de 2023, para 6.270 milhões de euros.

Relativamente ao licenciamento municipal, até ao final do mês de Maio de 2024, registou-se uma redução da área licenciada de 9%, nos edifícios habitacionais e de 24,5% nos edifícios não residenciais. Quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, verificou-se, até maio, um decréscimo de 10,2%, para 12.922 alojamentos.

DR Foto: Jean-Francois Henri na Unsplash