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Oportunidades de investimento no espaço lusófono

Decorreu ontem a 2ª edição do Fórum Lusofonia – Construção, Segurança e Imobiliário na Tektónica, na FIL, em Lisboa. A internacionalização das empresas portuguesas e os projectos em desenvolvimento no espaço lusófono estiveram em destaque.

Organizada pela Fundação AIP, através da AIP Feiras, Congressos e Eventos, a Tektónica serviu ontem de palco ao espaço de debate sobre os sectores da construção e imobiliário no espaço da Lusofonia.

Na abertura deste evento, o presidente da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário, Reis Campos, afirmou que a “internacionalização é o caminho” para as empresas portuguesas, lembrando que o “volume de negócios no estrangeiro é de 2,9 mil milhões de euros”. Valor este que se assume como um “bom indicador” e mostra a “forte expansão (portuguesa) lá fora”. Aliás, na sua intervenção defendeu que o “investimento externo deve ser uma das prioridades do nosso País”.

Já o presidente da CIMLOP – Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa, Luís Lima, afirmou que em 2014 já se verificaram “3.500 transacções de imóveis”, “representando 14% do total das transacções de imóveis”, operações muito alavancadas nos Golden Visa. Na sua opinião, até ao final do ano esse valor poderá chegar a “1,5 e dois mil milhões de euros”, valor que poderá “duplicar se esse investimento for alargado à hotelaria, segurança, turismo…” Luís Lima lembrou ainda que “em Portugal vendemos imóveis com qualidade e não passaportes”.

O vice-presidente da ordem dos Arquitectos, Pedro Ravara, focou a actualidade dos profissionais de arquitectura considerando que a “internacionalização dos nossos serviços (arquitectos) e empresas é uma forma de travar a ‘sangria’ da falta de projectos no nosso País”. Referindo também que o “espaço lusófono apresenta-se como um espaço privilegiado para essa internacionalização”.

Os representantes do Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde apresentaram conjunturas económicas favoráveis para os empresários portugueses investirem nestes países, focando igualmente os projectos de construção, imobiliários e turísticos em desenvolvimento nos quais os empresários nacionais podem participar.