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CBRE regista aumento dos lucros

O Grupo CBRE divulgou que registou um contínuo e forte crescimento das receitas e do lucro ajustado em 2013. As receitas do ano de 2013 totalizaram 5,25 mil milhões de euros, um aumento de 10% face a 4,74 mil milhões em 2012.

Excluindo custos não recorrentes, em 2013 o lucro líquido aumentou 19%, para 346 milhões de euros, face a 291,4 milhões em 2012, enquanto os lucros por acção subiram 17%, para 1,04 €, face a 0,89 € no ano anterior. Os custos não recorrentes (líquidos de impostos sobre o rendimento) totalizaram 115,1 milhões de euros, em 2013. Em 2012, os custos não recorrentes (líquidos de impostos sobre o rendimento) totalizaram 61,1 milhões de euros.

Em 2013, o lucro líquido foi de 230,9 milhões de euros, ou 0,69 € por acção, face a 230,3 milhões de euros, ou 0,71 € por acção em 2012. Os resultados deste ano foram significativamente afectados por uma depreciação não monetária de activos incorpóreos, no valor de 54,2 milhões de euros (0,16 € por acção), num elemento do negócio de Gestão de Investimento Global da empresa na Europa continental, tal como se descreve, com maior detalhe, seguidamente. Paralelamente, em 2013, os custos associados ao refinanciamento da dívida empresarial reduziram os lucros por acção em 0,07€.

Excluindo custos não recorrentes, o EBITDA3 subiu 11%, para 729,6 milhões de euros neste ano, comparativamente com 670,1 milhões no ano anterior. O EBITDA3 (incluindo custos não recorrentes) de 2013 subiu 14%, para 717,1 milhões de euros, face a 628,6 milhões em 2012.

“Terminámos 2013 em alta”, declarou Bob Sulentic, presidente e CEO da CBRE. “Apesar dos prolongados desafios económicos e de uma recuperação global desigual, a CBRE gerou crescimento das receitas e do lucro ajustado na ordem dos dois dígitos no quarto trimestre e no ano. Sentimo-nos especialmente incentivados pelo aumento da quota de mercado nos nossos negócios de arrendamento e vendas, suportados por investimentos em recrutamento e na nossa plataforma. Paralelamente, as receitas prosseguiram em franca retoma na região EMEA e o nosso negócio global de outsourcing para ocupantes, manteve crescimento na ordem dos dois dígitos (em moeda local)”.

Bob Sulentic avança ainda que “olhando para 2014, estamos com uma boa dinâmica na maioria dos nossos negócios e o clima de confiança do mercado é positivo. A nossa perspectiva é adicionalmente suportada pelos sinais de crescimento económico mais sólido nos Estados Unidos e pela recuperação da Europa de uma longa recessão. Caso a recuperação do mercado progrida de uma forma mais forte, esperamos retirar benefícios significativos devido à contínua consolidação da nossa marca líder de mercado e plataforma, que reforça a nossa proposta de valor para os nossos clientes e, consequentemente, os nossos acionistas”.

Para 2014, a CBRE espera que o seu negócio global de serviços imobiliários produza crescimento do EBITDA normalizado na ordem dos dois dígitos antes mesmo do contributo da Norland. Este crescimento deverá ser gerado por um aumento das receitas na ordem dos dois dígitos na venda global de imóveis e no outsourcing para ocupantes, bem como pelo contínuo crescimento das receitas de arrendamento. A empresa enfrenta uma contínua incerteza quanto ao enquadramento regulamentar da actividade de concessão de empréstimos hipotecários das GSEs. Porém, atualmente assume que os volumes de 2014 serão similares a 2013. Juntos, os principais negócios da CBRE, Gestão de Investimento Global e Serviços de Promoção Imobiliária, deverão conseguir resultados em consonância com os de 2013, excluindo comissões de performance.

Mesmo com comissões de performance relativamente baixas e contínuo investimento no crescimento, particularmente no recrutamento para mediação, em 2014 a CBRE deverá alcançar lucros por ação, com as possíveis alterações, na faixa dos 1,13 € a 1,16 €, o que implicará uma taxa de crescimento de 10% na posição média da faixa. Com o investimento realizado em recrutamento e outras iniciativas, a CBRE crê que se encontra bem posicionada para crescer a longo prazo.