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Misericórdias revelam contas sobre reconstrução de casas

Na Assembleia Geral da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) que decorreu no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, no concelho de Ourém, o processo de “reconstrução de casas afectadas pelo incêndio de 2017 na região Centro do País” foi aprovado pelos “provedores de todas as Misericórdias”.

Em comunicado, a UMP dá a conhecer o relatório de execução financeira, o qual refere que foram aplicados na construção e reconstrução de 48 habitações permanentes, sobretudo nos concelhos de Pedrógão Grande e de Castanheira de Pera, no interior Norte do distrito de Leiria, em apoios a agricultores e em despesas legais 3.345.369 dos 3.779.564 euros de donativos.

O documento refere que “para optimizar o apoio às populações e a revitalização das áreas afectadas pelos fogos”, a UMP assinou, ao abrigo do Fundo Revita, um protocolo com o Instituto da Segurança Social e a Fundação Calouste Gulbenkian através do qual recebeu mais de 1,6 milhões de euros relativos a metade dos donativos angariados pela Gulbenkian. No âmbito desta parceria financiou a reconstrução de 48 habitações permanentes, 25 das quais no concelho de Pedrógão Grande, 14 no de Castanheira de Pera, três no de Figueiró dos Vinhos e seis em concelhos limítrofes destes três municípios.

O documento refere também que, além da recuperação de habitações danificadas, também foram disponibilizados apoios a agricultores, tendo sido aplicadas verbas para fomento das explorações agrícolas locais em Penela, Pampilhosa da Serra e Góis, no distrito de Coimbra, e Sertã (Castelo Branco), através da “aquisição de alfaias, animais e plantações”.

Recorde-se que os incêndios de 2017 provocaram a morte a 116 pessoas, além de terem destruído vasta área florestal, centenas de casas e de empresas e diversas infra-estruturas.