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Novas gerações preferem flexibilidade laboral

Para Teresa Jacinto, directora do departamento de Investigação & Desenvolvimento do Avila Spaces, as conclusões deste estudo são bastante claras: “Em 2018 as empresas irão continuar a apostar cada vez mais em modelos de trabalho flexíveis, não só por uma questão de racionalização de custos, mas também porque as novas gerações preferem trabalhar de uma forma mais descontraída, colaborativa e com um grande sentido de liberdade”. Para o efeito dá o exemplo das empresas estarem a apostar cada vez mais no hot desking, “isto significa que não há secretárias para uso exclusivo de cada colaborador, ocupa-se a que estiver vaga no momento”, diz.
O inquérito concluiu ainda que há uma procura cada vez maior pela flexibilidade laboral, com as novas gerações a liderar esta mudança de paradigma; e que 82,1% dos inquiridos garante que vai recorrer ao escritório virtual, coworking ou teletrabalho.
Dar mais espaços de trabalho colaborativos aos seus clientes, onde há uma grande componente de lazer e tranquilidade, sem nunca comprometer a privacidade, é outra das prioridades. Como refere Teresa Jacinto: “Há uma preocupação cada vez maior pela privacidade dos profissionais. As boas práticas apontam para a coabitação de vários modelos: open-space, salas fechadas, phone-booths e áreas de lazer para pequenas pausas durante o trabalho”.