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Portugueses são os que mais compram e arrendam casa

A RE/MAX revelou que fechou o primeiro semestre do ano com um total de volume de preços na ordem dos dois mil milhões de euros, o correspondente a 60,6% do total movimentado no ano passado. Nos primeiros seis meses de 2018, a RE/MAX transaccionou 29.882 imóveis, sendo o valor gerado por estes 27,6% superior ao montante movimentado em período homólogo do ano passado, em que a imobiliária comercializou 1,6 mil milhões de euros. As tipologias de imóveis mais comercializadas são o T2 e T3 e Lisboa, Sintra, Cascais, Oeiras, Almada e Porto são os concelhos mais procurados.
Esta rede de mediação imobiliária acredita que um novo factor contribuirá para impulsionar o mercado imobiliário sobretudo junto de investidores portugueses. Os bancos ficaram obrigados, desde o dia 19 de Julho, a reflectir nos contratos do crédito à habitação os valores negativos da Euribor. Dados da empresa MaxFinance, detida pelo Grupo Ganhar, proprietário também da RE/MAX, demonstra que, “quanto mais baixa a taxa de juro, mais o investidor está disposto a investir”, como afirma Manuel Alvarez, presidente da RE/MAX Portugal.
“Os resultados da RE/MAX no primeiro semestre deste ano vêm confirmar o bom momento que a economia portuguesa atravessa e que se reflecte em diversos sectores, entre os quais no imobiliário. Aliás, já como referia o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, num quadro de melhoria generalizada dos níveis de confiança e das perspectivas quanto à evolução futura dos preços do imobiliário e de condições de financiamento mais favoráveis, regista-se um aumento da procura de habitação pelas famílias portuguesas, assim como o aumento da procura de habitação por não residentes, num quadro de forte crescimento do turismo residencial”, explica Manuel Alvarez.

Foto: Anabela Loureiro