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Revelados os 17 finalistas dos ‘Óscares’ do Imobiliário

A Magazine Imobiliário revela os 17 empreendimentos finalistas ao Prémio Nacional do Imobiliário 2016, mais conhecido como os ‘Óscares’ do sector, que distinguem edifícios de referência em Habitação, Turismo, Escritórios e Equipamentos Colectivos.

O júri de prestígio, que elegeu estes finalistas, é composto por Paulo Silva, director geral da Aguirre Newman; César Silva Neto, director geral da Renascimóvel; Almeida Guerra, director geral da Rockbuilding; arquitecto João Paciência; e Eduardo Abreu, partner da neoturis.

O Prémio Nacional do Imobiliário tem como patrocinador principal a consultora Aguirre Newman, e conta também com os patrocínios da Portugal Sotheby’s International Realty, a Renascimóvel, às quais se juntam outras empresas do sector.

Os vencedores serão conhecidos na grande Gala dos ‘Óscares’ do Imobiliário que terá lugar no Palacete do Hotel Tivoli, em Lisboa, no dia 18 de Abril.

Conheça os finalistas aqui:

CATEGORIA ESCRITÓRIOS

EDP – EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO (LEIRIA)

O ambiente estético algo desordenado que aparecia na subestação da EDP em Andrinos, Leiria, foi requalificado. A complexidade incontornável das visíveis infra-estruturas da electricidade serviu de contraponto à necessária sobriedade do volume da nova construção. Por isso, este volume destaca-se do espaço envolvente como uma longa caixa de betão, de forma pura e linhas minimalistas. A serenidade da sua beleza impõe uma presença independente de ‘modas arquitectónicas’ que se integra no consistente dinamismo da imagem do Grupo EDP. O edifício foi pensado para afirmar-se como produto que oferece conforto e funcionalidade operacional. Desta forma, a organização interior resulta na materialização de uma solução modular, flexível e incremental. Para maximizar a flexibilidade no uso do espaço, a maioria dos compartimentos ficam ‘desligados’ da fachada, garantindo que, no futuro, os interiores possam ser transformados conforme necessário e assegurando uma significativa eficiência nos espaços de trabalho. Concretizou-se, assim, uma realização bem-sucedida, que demonstra capacidade de inovação, dentro da responsabilidade social corporativa da EDP.

Promotor: EDP Imobiliária e Participações SA / Construtor: CONDURIL / Arquitecto: Regino Cruz

 

EDIFÍCIOS CENTRAIS DO PARQUE TECNOLÓGICO DE ÓBIDOS

Os edifícios centrais do Parque Tecnológico de Óbidos desenvolvem-se numa moldura quadrada em torno de uma praça central. Dois edifícios impõem-se na paisagem: o edifício de gestão/business center e o edifício para a incubação de empresas de base tecnológica. O primeiro dispõe de auditórios, salas de reunião, serviços de videoconferência, espaços de restauração, cafetaria e comércio e ainda alguns espaços de escritórios para empresas. O segundo vai permitir às start’ups darem os primeiros passos na sua actividade ou desenvolverem os seus projectos. A localização e o posicionamento global deste espaço, particularmente direccionado para as indústrias criativas, permitem diferenciá-lo dos parques existentes, imprimindo uma grande vantagem, onde a parceria com as universidades se traduz no desenvolvimento de projectos de investigação ligados às empresas. Este projecto deu também especial atenção às zonas verdes e de baixa densidade de construção, cuja área de implantação da construção nos lotes representou menos de 10% da área total de intervenção do projecto. Possui ainda infra-estruturas desportivas, nomeadamente ciclovia/circuito de manutenção e campo polidesportivo, e acesso à formação, ensino, investigação e redes com instituições de ensino superior e investigação.

Promotor: OBITEC – Associação Óbidos Ciência e Tecnologia / Construtor: Consórcio MRG / Arquitecto: Jorge Mealha

 

CATEGORIA HABITAÇÃO

ÓPERA LX

O Edifício Ópera LX, no n.º 236 da Avenida da Liberdade, remonta ao século XIX. A reabilitação do edifício primou por respeitar e preservar os conceitos e elementos arquitectónicos presentes, como a fachada e a volumetria originais, privilegiando os materiais nobres e as soluções de raiz, como a aplicação mista de ferro, madeira, pedra e betão, respeitando as directivas da Câmara Municipal de Lisboa para as zonas históricas. Este edifício ostenta duas faces de um edifício único: uma frente para a Avenida da Liberdade e a outra para a Rua Rodrigues Sampaio. Um pátio interior, para onde dão as duas traseiras, constitui o terceiro elemento intimista. As tipologias são distintas em cada um dos corpos do Ópera LX. Assim, enquanto a fachada da Avenida da Liberdade oferece as tipologias T2, T3 e T3+, a da Rodrigues Sampaio apresenta as tipologias T1 e T2. A vista deslumbrante que se desfruta das suas janelas faz jus ao nome Ópera LX, já que Lisboa dá-se em espectáculo panorâmico e revela alguns dos seus cenários mais esplendorosos e característicos como a baixa lisboeta e o rio Tejo ou a Praça Marquês de Pombal.

Promotor: AM48 / Construtor: Lucios / Arquitecto: Cityshapers

 

VILLAGE MOMENTS

Consequência do sucesso reconhecido nos empreendimentos Aroeira Village I e II surge o Aroeira Village Moments. Localizado na Aroeira, no concelho de Almada, distrito de Setúbal, é um empreendimento residencial de luxo. Este condomínio semi-privado, da autoria do atelier Cria + arquitectos, é composto por moradias implantadas em lotes com cerca de 400 m2 com jardim, piscina e amplos espaços verdes. O Aroeira Village passou por várias fases, sendo que a primeira contou com 10 moradias, a segunda com 20 e a terceira fase, a que se encontra a concurso, é composta por 10 moradias. Para breve poderá estar a quarta e última fase deste projecto. Contemporâneo, requintado, vocacionado para o lazer e bem-estar este empreendimento congrega a comunhão com a natureza, a proximidade de praias de elevada qualidade, proximidade de equipamentos de desporto e lazer reputados e boas acessibilidades. Conceitos construtivos de vanguarda privilegiando o conforto e a habitabilidade, fruto de uma escolha criteriosa de materiais, e equipamentos e tecnologias de ponta garantem a excelência de cada uma das moradias.

Promotor: SMP Construções Lda. / Construtor: SMP Construções Lda. / Arquitecto: Cria + arquitectos / Mediador: ERA – Charneca de Caparica

 

CATEGORIA EQUIPAMENTOS COLECTIVOS

CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE REMO DO POCINHO

Concebido para os atletas de alta competição, o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho assenta em três componentes fundamentais – social, alojamento e treino – ligadas entre si por um edifício de linhas brancas que serpenteia os socalcos do Vale do Rio Douro. Localizado no concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, insere-se num espaço classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Tendo em conta esta importante particularidade, todo o edifício foi projectado com uma grande sensibilidade e com opções arquitectónicas que, por um lado, minimizaram o seu impacto na paisagem e, por outro, permitiram satisfazer os novos desafios de acessibilidade e de sustentabilidade. A sua idealização obedeceu a um programa extenso – 8.000 m2, 84 quartos e cerca de 130 utentes -, com perspectivas de expansão futura – até 11.500m2, 170 quartos e cerca de 225 utentes -, numa possível subsequente fase de expansão da zona de alojamento mas sem um exagerado impacto volumétrico e paisagístico. Vários atletas e técnicos de selecções olímpicas já consideraram que o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho encontra-se entre os melhores do mundo para a preparação e formação dos praticantes deste desporto.

Promotor: Município de Vila Nova de Foz Côa / Construtor: Manuel Vieira e Irmãos Lda. e Edibeiras Edifícios e Obras Públicas das Beiras Lda. / Arquitecto Architect: Álvaro Fernandes Andrade


RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES DOORM

A Fábrica das Gaivotas, fundada em 1811, centrava a sua produção na manufactura de vidros, tendo encerrando a sua actividade na década de 80 do século XX. Ao longo do tempo as instalações abandonadas sofreram uma degradação progressiva, culminando num incêndio que destruiu a nave principal e ocasionou a derrocada da maior parte das coberturas. O património da fábrica incluía alguns edifícios de habitação, para a Rua das Gaivotas e para a Rua Fernandes Tomás, onde está localizada ainda a fachada-cenário que ocultava a fábrica, e ainda para o Beco do Carrasco. Hoje a nova proposta transformou este espaço fabril numa residência de estudantes particular. A primeira no centro histórico de Lisboa composta por 84 quartos simples dos quais 26 são duplos com cozinhas comunitárias; sala de recepção; back office; salas de convívio; salas de estudo e ginásio e correspondentes áreas de serviço; e ainda estacionamento de duas vagas automóveis e área de parqueamento de bicicletas e motorizadas. De destacar que manteve-se a fachada cenário e a chaminé de alvenaria de tijolo maciço à vista que, fazendo parte da memória do local, foram integrados no presente projecto.

Promotor: Dorfino / Construtor: CivilCasa / Arquitecto: RA \\ Architectural & Design Studio Rebelo de Andrade / Mediador: Dorfino

 

MUSEU NACIONAL DOS COCHES

O novo edifício do Museu Nacional dos Coches, projectado pelo arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha em parceria com o arquitecto português Ricardo Bak Gordon, convergiu em duas preocupações. Por um lado, a necessidade de aumentar a área expositiva, a infra-estrutura técnica de apoio e as novas valências para o público daquele que é o museu mais visitado do País. E, por outro, a necessidade de realizar o remate na zona monumental de Belém, tendo a construção do novo edifício incentivado uma nova dinâmica do território circundante ao museu, criando novos espaços públicos e percursos na cidade que evocam anteriores vivências. O edifício é constituído por um pavilhão principal, destinado às exposições e serviços educativo, e um anexo, que engloba as instalações para os técnicos do museu e a administração, restaurante e auditório. Possui ainda espaços para exposição permanente e temporária, áreas de reservas, uma oficina de conservação e restauro, biblioteca e arquivo. Para o acolhimento dos visitantes foram programados espaços de restauração, uma loja do museu e um posto de informação turística.

Promotor: Ministério da Economia – Parque EXPO –  Frente Tejo / Construtor: Mota Engil / Arquitecto: Paulo Mendes da Rocha em parceria com o arquitecto Ricardo Bak Gordon / Mediador: DGPC

 

TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES

O Terminal de Cruzeiros de Leixões é, de acordo com Luís Pedro Silva, uma intervenção portuária composta por novos edifícios, obras no plano de água e espaços exteriores de vocação pública. O edifício principal magnetiza o conjunto abrigando várias componentes programáticas: terminal para navios de cruzeiro, instalações de apoio ao porto de recreio, Pólo de Mar da Universidade do Porto, salas para eventos e um restaurante. A obra foi subdividida em fases estando concluídas as duas iniciais: um novo cais e o edifício principal. A fase três corresponde ao espelho de água e a fase quatro ao arruamento. A fase cinco corresponderá à instalação do porto de recreio, ao tratamento das suas frentes e ao pequeno edifício de apoio náutico. O Terminal de Cruzeiros de Leixões é o resultado de um processo longo e ponderado de uma equipa de projecto pluridisciplinar e de uma administração portuária activa e interventiva. Esse processo de concepção foi gerando a mobilização de agentes e recursos, a par do interesse da população. O usufruto deste espaço tem sido progressivo, na forma de um convite, de intensidade crescente, ao mar e à terra, da mão ao território, num modo de ser lugar.

Promotor: Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA / Construtor: Consórcio Opway Engenharia e Ferreira Construções / Arquitecto: Luís Pedro Silva

 

CATEGORIA TURISMO

CASA DO MEZIO AROMATIC & NATURE HOTEL

Com vistas deslumbrantes sobre a Serra do Gerês, surge a Casa do Mezio Aromatic & Nature Hotel numa perfeita harmonia com o meio envolvente. A pouco metros existe um conjunto de espigueiros comunitários. Datados de 1782, no Soajo, com estruturas graníticas e madeira, serviu de inspiração para a volumetria do hotel, assim como serviram também as antigas construções de apoio agrícola. Com uma volumetria de apenas um piso na zona de chegada vestiu-se as volumetrias visíveis com a madeira e a cortiça, materiais eleitos pela sua resistência à altitude e pela sua natureza camaleónica em termos cromáticos onde absorvem as estações do ano e funde a natureza à edificação. Com 25 quartos, os que se localizam nos dois pisos inferiores, ambos térreos, possuem coberturas ajardinadas minimizando a edificabilidade e privilegiando o verde natural das aromáticas que ali se desenvolvem. Todos os pisos possuem uma vista panorâmica para o vale virado ao núcleo do Soajo. Este é um segredo bem guardado que fica para lá dos 800 metros de caminho, por entre fauna e flora locais, e que permite observar ainda duas das onze Mamoas que integram o Núcleo Megalítico do Mezio.

Promotor: City & Country Hotels / Construtor: Baltor Lda. / Arquitecto: Jorge Teixeira Clemente

 

CENTRO DE CIÊNCIA DO CAFÉ

A motivação deste projecto prendeu-se com a necessidade de criar um edifício mais eficaz e representativo da História do Café e do que a ela está intrinsecamente ligada a vida do próprio Comendador Rui Nabeiro. O Museu do Café, em Campo Maior, foi inaugurado em 1994, por iniciativa de Manuel Rui Azinhais Nabeiro, fundador da maior empresa de torrefação de café existente em Portugal. Desde a sua inauguração, o Museu do Café teve mais de 150 mil visitantes nacionais e estrangeiros. Após 18 anos de existência procedeu-se a uma reflexão sobre a sua história e as novas necessidades e interesses que se colocam à sociedade contemporânea. Concluiu-se que estava reunido um conjunto de factores que permitia alargar o leque de resposta desta instituição museológica, integrando-a num Centro de Interpretação, Divulgação Científica e Tecnológica e Promoção Turística, que tivesse como motivo unificador a Cultura do Café. Este Centro de Ciência do Café beneficiou da anterior experiência museológica e da localização geográfica privilegiada. Além disso, foi ao encontro das reais necessidades de uma comunidade transfronteiriça, com um património cultural e natural, que deve ser rentabilizado em múltiplas vertentes, nomeadamente, a economia, a tecnologia, a científica, educativa, cultural, social e a turística.

Promotor: Delta Ciência e Desenvolvimento / Construtor: Grupo CASAIS / Arquitecto: João António Alves Simão – Diade Design / Mediador: Grupo Nabeiro

 

CLUBEHOUSE – ESPICHE GOLFE

Construído numa reserva ecológica, sobre uma ruína pré-existente de 190m² e no local de uma antiga quinta algarvia, a filosofia subjacente tanto ao Clubhouse, como ao campo de golfe, é a de ‘sustentabilidade para um mundo em mudança’. Em termos de materiais, toda a alvenaria remanescente da ruína pré-existente foi incorporada nas paredes inferiores da estrutura externa para preservar e honrar o sentido da história e espaço. O resto da pedra bruta utilizado nas paredes veio das terras e pedreiras vizinhas e a pedra usada em calçada e empedrados em torno do edifício e caminhos no campo de golfe foi de origem local. Além das suas funções tradicionais de um Clubhouse associado a um campo de Golfe – alojar os serviços administrativos, garantir a gestão do campo de golfe e a loja de golfe para comercialização de equipamentos – o espaço integra ainda um restaurante/bar. O edifício conta com terraços, salões lounge e Skybar, bar/restaurante, pátio interior com jardim e fonte, vestiários, loja de golfe e uma ampla área de recepção com um back-office para a administração do campo.

Promotor: Espiche Campo de Golfe / Construtor: Consdep e Viva Mundial / Arquitecto: Nadine Berger

 

HOTEL SANTIAGO DE ALFAMA

Localizado em Alfama, Lisboa, desconhece-se a data inicial da sua construção, embora perceba-se que é uma edificação bastante anterior ao terramoto de Lisboa de 1755. A transformação operada neste conjunto consistiu em instalar um hotel de charme e de luxo com vinte quartos. Não houve qualquer alteração à sua volumetria inicial, com excepção de pequeníssimos detalhes, nomeadamente um terraço a tardoz e algumas cotas de cumeeira. Apesar disto, o edifício cresce em área construída de 1.700 para 2.400 m2 de área. Este ganho faz-se à custa de escavação também a tardoz e em cave sobretudo, onde se localizam os serviços do hotel. Antes de sofrer esta intervenção, o edifício foi alvo de vários diagnósticos e escavações arqueológicas, permitindo criar as ditas caves necessárias à operação do hotel. Durante a primeira fase de reconstrução foram descobertas pré-existências que, no decorrer da segunda fase de acabamentos, serão totalmente integrados e aproveitados, tais como arcos, cisterna, troços de tanques romanos, colunatas manuelinas, entre outras. É de referir ainda que 80% das paredes desta construção são mestras, não existindo nenhuma ortogonalidade entre elas.

Promotor: Manuel e Hellen Rosa da Silva / Construtor: Teixeira Duarte e S. José / Arquitecto: RA \\ Architectural & Design Studio Rebelo de Andrade

 

HOTEL VILA GALÉ ÉVORA

O Hotel Vila Galé Évora procurou promover a valorização do espaço e contribuir para a requalificação da oferta hoteleira da cidade de Évora. Situado junto às muralhas da cidade e apenas a dois minutos do centro histórico, conta com amplos e modernos quartos e suites, dois restaurantes, um bar, uma piscina exterior ladeada por oliveiras e um spa Satsanga com piscina interior, sauna, banho turco e salas de massagem. Para o segmento de negócios apostou num moderno centro de convenções constituído por quatro salas totalmente equipadas e adaptadas a todo o tipo de eventos. Neste projecto optou-se por implantar o corpo principal do hotel paralelo à Avenida Túlio Espanca com poucas vistas para a frente, escolhendo-se para os pisos dos quartos vãos com vidro fosco, iluminando com luz natural os corredores. Desta forma, o hotel desenvolveu-se em dois corpos perpendiculares ao corpo principal, o que originou uma solução arquitectónica da implantação em forma de ‘Pente’ virada a Sul. As origens e as tradições locais estão bem patentes na decoração de interiores onde dominam as influências árabes, bem como a arte equestre e ainda o cante alentejano recentemente elevado a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

Promotor: Vila Galé SA / Construtor: Gabriel Couto / Arquitecto: Luís Carlos Antunes António

 

JUPITER LISBOA HOTEL

O edifício da Avenida da República nº46, em Lisboa, que estava a ser alvo de uma intervenção profunda de reabilitação abriu portas no ano passado como hotel de quatro estrelas. Manteve a histórica fachada original de 1906, desenhada pelo arquitecto Miguel Ventura Terra, e inspirou-se na história da cidade de Lisboa, sendo que os 224 quartos reflectem “a cultura e os bairros lisboetas, os seus monumentos, símbolos e cores que a tornam única”. Todos os amplos quartos (inferiores a 25m²) e suites possuem internet Wi-Fi gratuita, mesa de trabalho, smart TV, ligação HDMI, casa-de-banho com duche ou banheira. Possui ainda piscina exterior, parque estacionamento, ginásio disponível 24horas/dia, o Bar Lisboa Amada aberto 24 horas/dia e o Restaurante Dom Alimado de cozinha mediterrânica e algarvia. As diversas tipologias de quartos adaptam-se quer para hóspedes individuais, em negócios ou casais, sendo que para as famílias o hotel dispõe de quartos comunicantes e amplas suites júnior ou suites diplomáticas. Desta forma, assume-se como o hotel ideal para uma programa de fim-de-semana, para quem quer conhecer e explorar a capital portuguesa ou ainda para pequenas reuniões de negócios.

Promotor: Jupiter Hotéis / Construtor: Maia e Pereira / Arquitecto: Miguel Esteves e Hugo Raposo

 

PALÁCIO DO GOVERNADOR

O Palácio do Governador, com 60 quartos, todos diferentes, localiza-se junto ao rio Tejo, em pleno centro histórico de Belém, numa das zonas mais emblemáticas da capital. Erguido na antiga Casa do Governador da Torre de Belém e restaurada sobre vestígios romanos dos séculos I a V, é um edifício palaciano, com uma recepção que já foi capela, um restaurante com tectos em abóbodas originais e um spa contemporâneo ligado às antigas tradições termais das culturas mediterrânicas. Esta unidade hoteleira teve como premissa de manter, tanto quanto possível, as suas características arquitectónicas e estruturais. Nini Andrade Silva, decoradora responsável pelo design e decoração interior, realçou as características do espaço através de uma ‘viagem’ à época dos Descobrimentos para criar uma arquitectura de interiores inspirada na Companhia das Índias, onde integrou cerca de 300 reproduções dessa loiça, possíveis de encontrar um pouco por todo o hotel. Este novo hotel de Lisboa recupera, assim, parte da História de Lisboa e de Portugal.

Promotor: Sycamore Propriedades SA / Construtor: Casais / Arquitecto: Jorge Cruz Pinto e Maria Cristina Mantas

 

PESTANA POUSADA DE LISBOA

Em Maio de 2015, Grupo Pestana Pousadas concretizou o seu ‘sonho de décadas’, através da abertura da primeira unidade no coração do centro histórico de Lisboa, num edifício-quarteirão defronte à Praça do Comércio. Outrora sede do Ministério da Administração Interna na década de 90 e, mais tarde, uma esquadra de polícia, o imóvel de traça pombalina de grande valor histórico-cultural apresenta-se, depois de 17 meses de reconstrução, como a mais recente Pousada de Portugal e membro da Small Luxury Hotels of the World. Da localização e dos valores patrimoniais presentes, bem como da flexibilidade de adaptação da estrutura original, da sua métrica de vãos, relativamente às exigências do novo programa, resultou um edifício de cinco pisos onde se valorizaram as qualidades formais e estéticas dos espaços, sem esquecer a qualidade e nobreza dos acabamentos pétreos, mais modernos e a sua renovação interna, resultante das anteriores campanhas de obras. Com os seus 90 quartos, a Pousada de Lisboa integra-se na estratégia  das Pousadas de Portugal de preservação e promoção da hospitalidade de qualidade e culturas portuguesas e dotar a cidade de uma oferta única.

Promotor: Grupo Pestana Pousadas / Construtor: Soares da Costa / Arquitectos: David Sinclair Arquitectos Associados / Dueto Arquitectos / Jaime Morais Arquitectos Associados

 

VILLAS DA FONTE LEASURE & NATURE HOTEL APARTAMENTO

Este hotel apartamento de quatro estrelas está vocacionado para casais, famílias e grupos, oferecendo uma oportunidade única num ambiente rural em contacto com a natureza mas ao mesmo tempo a uma curta distância das principais atracções culturais da região de Leiria. Nove apartamentos independentes com pátios privativos, em forma de pequenas moradias, encontram-se dispersos pela propriedade. Aqui os materiais de construção utilizados invocam a natureza, a madeira e os jardins verticais. Cinco dos quartos localizados no edifício principal têm vista para o espaço lúdico do empreendimento. Esta unidade dispõe ainda de restaurante bar e esplanada, piscina exterior e interior com jacuzzi, campo de jorkyball, serviços de beleza, saúde e bem-estar, lavandaria serf-service, loja de produtos locais e tradicionais e parque privativo. Amigo do ambiente, o Villas da Fonte promove um conceito que enfatiza a qualidade de vida em harmonia com a natureza e promete ser um ‘pedaço de paraíso para o descanso e bem-estar’.

Promotor: Central Rede Lda. / Construtor: Persarel Lda. / Arquitecto: Jorge Teixeira Clemente