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Linha de crédito a empresas de turismo com mais 75M€

Um ano depois do seu lançamento, a linha de apoio à qualificação da oferta dedicada a empresas de turismo foi reforçada com 75 milhões de euros. Esta iniciativa foi promovida no âmbito do protocolo renovado entre o Turismo de Portugal, 12 instituições bancárias e a Portugal Ventures.

O palco deste protocolo foi a Bolsa de Turismo em Lisboa (BTL) e contou com a aprovação de 83 operações num valor total de investimento de 133 milhões de euros e um financiamento aprovado de 65 milhões de euros. O Turismo de Portugal adiantou ainda que encontram-se em análise 28 operações que representam um investimento de aproximadamente 32 milhões de euros.

Em comunicado, ficou a saber-se que “num só ano foi ultrapassado o orçamento previsto. Face ao excelente desempenho da linha e do forte impulso que a mesma provocou no investimento, irá proceder-se ao reforço do orçamento em mais 75 milhões de euros”.

O presidente do Turismo de Portugal afirmou que existe o interesse em que a linha de crédito volte a “privilegiar os projectos” que dinamizem centros urbanos, promovam a “fruição do património cultural edificado” e a reabilitação urbana e se “traduzam em novos negócios turísticos”.Luís Araújo, destacando o sucesso alcançado em 2016, considerou que é importante “continuarmos

a apostar neste tipo de instrumentos de apoio ao empreendedorismo no sector”. Destacando do lado das empresas associadas a esta linha que, assim, possam contribuir para a “permanência média do turista e para a redução da sazonalidade”.

Para 2017, esta linha vai deter uma componente de capital de risco, caso as empresas o solicitem. O CEO da Portugal Ventures, Celso Guedes de Carvalho, referiu que esta opção surge “numa altura em que o aumento exponencial do turismo em Portugal cria oportunidades de crescimento e impulsiona o nascimento de novos negócios”. Acrescentando que “iremos contribuir com capital até 35% do valor do investimento e acompanharemos os projectos promovendo, nomeadamente, sinergias entre empresas do seu portefólio”.

De acordo com a informação avançada, o financiamento global pode chegar a 75% do valor do investimento e a um prazo máximo de reembolso de 15 anos, incluindo quatro de carência. O Turismo de Portugal assume 60% do financiamento, sendo os restantes 40% pela instituição financeira, no entanto, em casos especiais, está prevista a participação de 75% e 25% respectivamente.

Foto: Anabela Loureiro