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Fundo Revive Natureza recebe 161 candidaturas

Os concursos lançados, a 18 de Novembro de 2020, pela Turismo de Fundos, para a atribuição de direitos de exploração de sete imóveis que se encontram afectos ao Fundo Revive Natureza, na sua maioria antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais, receberam um total de 161 propostas.

Foram apresentadas propostas a todos os imóveis, de acordo com a distribuição que se apresenta, e na qual se verifica que os imóveis com mais procura foram o Antigo Posto Fiscal do Burgau, o Antigo Posto Fiscal de Sagres e o Antigo Posto Fiscal de Foz do Lima.

A  Casa da Vela, em Coimbra, recebeu sete propostas; a antiga Sede da Guarda Fiscal na Figueira da Foz, em Coimbra, três propostas; o antigo Posto Fiscal do Burgau, em Faro, 94 propostas; o antigo Posto Fiscal de Sagres, Faro, 33 propostas; a antiga Sede dos Serviços Florestais, na Quinta do Seixal, Guarda, seis propostas; as moradias em Leiria, duas propostas; e o antigo Posto Fiscal da Foz do Lima, em Viana do Castelo, 16 propostas.

Segue-se, agora, o procedimento de análise destas propostas.

O Fundo Revive Natureza poderá vir a conceder financiamento às entidades a quem for atribuído o direito de exploração dos imóveis, criando-se, assim, as melhores condições para a concretização dos respectivos investimentos.

A Turismo Fundos fará a gestão global da rede de imóveis do Estado, distribuídos de norte a sul do país, entre os quais se contam, na sua maioria, antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais, que serão arrendados ou concessionados para fins turísticos, através de concurso, ficando sujeitos a um conjunto de regras de utilização e de gestão em rede, nomeadamente quanto ao uso da marca Revive Natureza, consumo de produtos locais, sustentabilidade ambiental e valorização do território.

Para a secretária de Estado de Turismo, Rita Marques, “a recuperação e valorização de imóveis públicos, devolutos há décadas, na sua maioria localizados em espaços com valores patrimoniais naturais, que dispõem de um elevado potencial de atracção turística, continua a ser uma prioridade.”

Acrescentando: “Mais uma vez, o interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes activos, ultrapassou as melhores expectativas, evidenciando que o mercado acredita no futuro do sector.”

Criado através do Decreto-Lei n.º 161/2019, de 25 de Outubro, o Fundo Revive Natureza é gerido pela Turismo Fundos, que faz a gestão global da rede de imóveis do Estado, distribuídos de norte a sul do país. O Fundo realiza a sua actividade através da integração, como activos, de direitos respeitantes a imóveis abrangidos por regimes dos domínios públicos ou privados do Estado, autarquias locais, institutos públicos ou de outras entidades e promove a atribuição de direitos sobre os imóveis a entidades públicas ou privadas, com vista à sua requalificação para fins turísticos ou outros com estes conexos, gerando impacto económico na localidade ou região onde se encontram.

Mais informação em: www.revivenatura.pt