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Mega-eventos têm mega-impacte no Turismo

Na cimeira ministerial da OMT e do WTM, que decorreu em Londres, o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, alertou para a necessidade de existir “sinergias” entre o turismo e os mega-eventos.

A cimeira que pretendeu debater o tema: “Turismo e mega-eventos: a construção de um legado perdurável”, contou com a intervenção do secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, que pegou precisamente na temática dos mega-eventos afirmando que, na organização dos mesmos, “os destinos têm que considerar a infra-estrutura, o investimento e o emprego, benefícios imateriais como a percepção do país e a forma mais eficaz de envolver os cidadãos”.

 

Os exemplos mais ilustrativos de mega-eventos foram apresentados ao nível do desporto, nomeadamente da Copa do Mundo, pelo vice-ministro de Turismo do Brasil, Vínicos Lemmertz, e as Olimpíadas de Londres de 2012, por parte do presidente do VisitBritain, Christopher Rodrigues. As peregrinações religiosas foram outro dos exemplos apontados.

O director do WTM não quis, no entanto, deixar passar à margem a realidade de que “os mega-eventos e o turismo andam de mãos dadas mas os destinos também podem aproveitar ao máximo os eventos mais pequenos”, até porque existem países que ou não têm a capacidade para acolher e organizar mega-eventos, ou já organizam eventos de menores dimensões e conseguem colher grandes dividendos.
Adolfo Mesquita Nunes defendeu que as administrações do turismo devem “envolver-se desde o início em qualquer projecto de acolhimento de mega-eventos”, mas devem ter também a noção de que a decisão de apresentar uma candidatura dos mega-eventos deve “estar em inteira consonância com os principais objectivos de cada país”.

 

Foto: FIFA