< Voltar

Turismo militar quer valorizar património e história

A secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral, quer fazer do turismo militar um “fenómeno do qual nos possamos orgulhar”. Para o efeito, várias iniciativas vão ser desenvolvidas com vista a “valorizar a história militar e todo o património nacional que lhe está associado”.

“O turismo militar, em todas as suas vertentes, reúne todas condições para dar um contributo importante para a manutenção e criação de postos de trabalho, com a vantagem de ser menos sazonal do que outros tipos de turismo”, afirmou a secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral, na assinatura de um protocolo entre o Ministério da Defesa Nacional e o Instituto Politécnico de Tomar para desenvolvimento deste tipo de turismo.

A secretária de Estado considerou o protocolo “uma nova etapa no desenvolvimento do Turismo Militar”, acrescentando que “tudo faremos para envolver na linha da frente as autarquias e as entidades regionais com responsabilidades no Turismo, sem as quais não será possível fazer do turismo militar um fenómeno do qual nos possamos orgulhar”.

O turismo militar, que pretende valorizar a história militar e todo o património nacional que lhe está associado, terá uma associação sem fins lucrativos aberta a todas as pessoas singulares ou colectivas que desenvolvam, directa ou indirectamente, actividades no sector de Turismo.

“Ao nível dos roteiros, por exemplo, tanto o Instituto Politécnico de Tomar como o Exército, através da Brigada de Reacção Rápida e da Direcção de História e Cultura Militar, têm um histórico meritório que nos permitirá avançar de imediato com um conjunto de circuitos e itinerários nas regiões de Lisboa, Médio Tejo e de Elvas, autênticos projectos-piloto para o todo nacional”, referiu Berta Cabral, acrescentando que, em breve, serão apresentados um sítio internet e uma aplicação para dispositivos móveis específicos para o turismo militar.

Evocando o centenário da Grande Guerra, a Berta Cabral apontou o exemplo da França, onde o turismo da memória já tem mais de sete milhões de turistas anualmente. Entre 2010 e 2013, o número de visitantes a memoriais em França, sobretudo monumentos e cemitérios militares, aumentou 16%.

Foto: Convento de Cristo, Tomar